Dança um dos pilares da cultura

Sem escolas, academias grupos e companhias, será que existirá dança no país? O que acontecerá com tantas pessoas e destinos inteiramente dependentes desta atividade? Sem produtos e serviços da dança, como se dará a retomada dos teatros, espaços culturas?
É possível trazer muitas provocações a respeito das consequências da não sobrevivência do setor. Mas, talvez, a mais importante indagação em um país continental e diverso como o Brasil é: qual seria o setor econômico substituto da Dança capaz de gerar o efeito multiplicador e descentralizado para a economia?
A Dança foi uma das primeiras e será a última a retomar sua normalidade. No Brasil, até o momento, já computamos milhões de prejuízo no setor da dança desde o início da crise, milhares demissões, impactando centenas de atividades econômicas dependentes da dança. O efeito dominó diante da paralisação da atividade da dança pode levar à falência não apenas de escolas e academias, mas também de inúmeras empresas e profissionais liberais espalhados por todo país que tem suas atividades diretamente ligadas ao setor.
É o momento nenhum governo seja federal, estadual ou municipal deu sequer alguma olhar para a arte da dança, onde o motor da atividade: escolas, academias, grupos e companhias, necessitam de um auxílio adicional para sobreviverem. Já estão na UTI! Precisam de “respiradores” e um remédio de uso contínuo por anos para conseguir sua alta, ou seja, recuperação completa.
Mais do que salvar a arte da dança é vital salvar toda a cadeia de empregos, diretos, indiretos, formais e informais, que atuam em todo setor da Dança em nosso país, de norte a sul do país!


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